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Pouso de emergência na Ilha

Pouso de emergência na Ilha
Adonai Arruda Filho
mai. 14 - 2 min de leitura
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ILHA DO MEL

"(*) No idos de 1932, existiu o primeiro correio aéreo entre a França e a América Latina , chamado Aeropostale . Tal correio aéreo usava aviões providos de rodado, ou seja, não podiam aterrizar nos  oceanos e rios. Nessa rota trabalhou, também o piloto francês Antoine de Saint-Exupéry, autor do livro 'O Pequeno Príncipe'.

Numa manhã de junho , estava  Olavo na casa  de seu avô na Ilha . Era uma manhã de tempo muito fechado e pesadas nuvens. Um ruído de aeronave foi ouvido! Nessa época, contava a Aeropostale com uma pista para emergências em Pontal do Sul, pois a rota não contemplava a cidade de Paranaguá e as aeronaves rumavam diretamente de Florianópolis para Santos. O ruído era cada vez mais próximo, de repente a surpresa... o pequeno avião fazia uma aterragem de emergência. 

Como a maré estava alta, o pequeno aeroplano teve uma desastrada aterrissagem indo parar dentro da água. Houve uma correria  dos ilhéus e de todos os que faziam temporada na ilha. Com uma canoa , uma corda foi estendida e o avião rebocado pelos  populares até  terra. Havia na época na Ilha do Mel, um posto de correios e uma estação de telégrafo , local onde o piloto se dirigiu para pedir ajuda. 

Dias mais tarde apareceu outro avião que veio com as peças sobressalentes para os reparos. Parecia que a onda de azar estava só começando... eis que quando da aterrissagem do segundo aeroplano, apesar da maré favorecer uma extensa faixa de areia, o piloto da segunda aeronave  bateu em um toco de árvore e praticamente capotou. Mais uma vez foi acionado o telégrafo para pedir ajuda. 

Enquanto esperavam, foram feitos os reparos no primeiro avião, e logo tínhamos um terceiro, maior e cabinado para o transporte de passageiros. Os reparos foram concretizados com sucesso e os pilotos partiram com seus respectivos aparelhos.
Fato curioso! Apesar da Ilha do Mel  nem aeroporto ter, em uma só temporada reuniu-se  três  aviões ao mesmo tempo." 
(*) Relato de Olavo Scherrer, que estava na Ilha do Mel durante os acontecimentos.


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